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IA nos Jogos: Quando os NPCs Começam a Pensar
Descobre como a Inteligência Artificial está a redefinir os videojogos, tornando personagens e mundos virtuais mais realistas, responsivos e envolventes.
16 jun, 2025

IA nos Jogos: Quando os NPCs Começam a Pensar

 

A Inteligência Artificial (IA) está cada vez mais presente no nosso dia a dia, muitas vezes de forma quase invisível. No universo dos videojogos, este impacto sente-se desde os clássicos de arcade até aos títulos mais avançados da atualidade.

Mas afinal, o que mudou nos jogos com a chegada da IA?

 

 

De onde vimos...

No passado, a IA baseava-se em regras rígidas e pré-definidas: por exemplo, quando o jogador entrava numa determinada zona, o inimigo desencadeava um ataque. Este método, embora simples e eficaz, apresentava um comportamento previsível. Diversos jogos clássicos, como Pac-Man, utilizaram este sistema, onde os fantasmas seguiam padrões de movimento específicos que se tornaram icônicos.

 

 

... onde estamos  

Hoje em dia, a IA nos jogos é muito mais avançada, destacando-se em vários aspetos como:

 

  • Comportamento cooperativo e emocional: Jogos como The Last of Us Part II ou Horizon Forbidden West apresentam inimigos que comunicam entre si, adaptam-se às estratégias e reagem emocionalmente.

  • Personagens com rotinas e desejos próprios: Em jogos de simulação, como The Sims ou inZOI, cada NPC tem comportamentos únicos que tornam o mundo mais realista.

  • Memória e reação ao passado: Títulos como Red Dead Redemption 2 e Cyberpunk 2077 incorporam IA com “memória”, onde as ações anteriores do jogador influenciam as respostas dos NPCs, criando maior profundidade e continuidade no jogo.

 

 

E no futuro?

Com o avanço do machine learning, a Inteligência Artificial nos videojogos está a evoluir para algo muito além do papel tradicional de controlar inimigos. O futuro aponta para NPCs com memórias persistentes, emoções realistas e capacidade de adaptação contínua. Os mundos virtuais passarão a reagir dinamicamente às decisões do jogador, oferecendo experiências verdadeiramente únicas e personalizadas.

 

Caminhamos para um futuro em que o limite já não é a imaginação: é o processador. 

 

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